No dia 28 de setembro de 2024 ocorreu a reunião/encontro que marcou a abertura do ano pastoral das Comunidades de Portugal das Servas Franciscanas Reparadoras de Jesus Sacramentado. Desenrolou-se na Casa de Nossa Senhora de Fátima, em Macedo de Cavaleiros.
Depois de um momento de oração através da Hora Intermédia, seguiu-se uma reflexão orientada pela Irmã Emília Seixas que situou a vivência do nosso ano pastoral dentro de três eventos eclesiais: o Oitavo Centenário do cântico do irmão sol, ou cântico das criaturas composto por São Francisco de Assis, a celebração dos 75 anos de aprovação canónica da Congregação e o Jubileu da Igreja.
A Superiora Geral tomou como o ponto de referência da sua comunicação a passagem da carta de S. Paulo aos Romanos 5, 1-5 e também a passagem das Fontes Franciscanas no Documento Espelho de Perfeição, nº 100 que mostra as circunstâncias nas quais São Francisco compôs o cântico das criaturas, ou seja um momento de sofrimento e de provação. Este cântico demonstra uma profunda fé na paternidade de Deus e incita-nos a pensar que o ser humano não é dono da Criação; coloca-nos perante a opção de como cada um quer viver a relação com as outras criaturas: viver como consumidor de recursos, ou como irmão que admira e cuida? A partir da última estrofe do cântico, “Louvai e bendizei a meu Senhor, dai-lhe graças e servi-O com grande humildade”, e lembrando a Encíclica Laudato Si, nº 10, a Irmã Emília  referiu que precisamos mais do que uma conversão ecológica, uma conversão integral, fraterna.
Imergindo na Bula de proclamação do Ano Jubilar “A esperança não engana” nos números 3 e 4, a Superiora Geral das SFRJS lembrou que a esperança a que o Papa Francisco nos exorta “não cede nas dificuldades” mas alimenta-se pela caridade e exaltou a paciência “parente próxima da esperança” da qual o nosso mundo e as nossas comunidades tanto carecem porque a paciência “foi posta em fuga pela pressa”. Lembrou que só destabilizamos nas crises se acreditarmos apenas nas nossas forças, pois Deus é fiel e não nos abandona. Neste ano, que é Jubileu da Igreja e que é ano jubilar também para a Congregação, a Ir. Emília Seixas exortou as Irmãs ao exercício da paciência e às virtudes teologais da Fé, da Esperança e da Caridade.
Depois de um breve intervalo a Irmã Conceição Borges apresentou o plano pastoral da Congregação. Referindo-se também às evocações do ano de 2025 falou na necessidade de trocar o descartável pela esperança e desenvolver um olhar contemplativo. Lembrou que a criação encontra a sua maior elevação na Eucaristia. Lembrou o Papa Francisco na JMJ, “a esperança é uma força nova que Deus infunde em nós, que nos permite perseverar na corrida” para dizer que somos convidadas a ser sinais palpáveis de esperança para todos, não esquecendo a proximidade com os jovens, que são a alegria e a esperança da Igreja.
Depois de enumerar os sete objetivos expressos na Laudato Si, apresentou o calendário de atividades para este ano Pastoral.
A Irmã Maria José Oliveira deu uma palavra sobre o andamento da Causa de beatificação e canonização da Irmã Maria de São João Evangelista. E, finalmente, a  Irmã Dulce Ramos, na qualidade de ecónoma da Congregação, falou um pouco sobre a economia de Congregação, dando orientações para a elaboração da contabilidade.
A manhã terminou com o almoço, no qual nos regozijámos com o aniversário natalício da Irmã Odete Cruz. 
 
 

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