20 de dezembro de 2021

Como será isto? (Lc 1 26-38)

– Vem, Senhor Jesus, despertar/iluminar –

“Maranatha” toma um sentido ímpar neste momento histórico da Congregação, em que celebramos o XIX Capítulo Geral, eletivo.

D. António Montes Moreira, bispo emérito de Bragança-Miranda, presidiu, no início da manhã, à celebração eucarística na capela da Casa de Nossa Senhora de Fátima que nos acolhe. Da liturgia da Palavra percebemos que “a graça de Deus é um dom que precisamos acolher com alegria e entusiamo”. Referiu ainda que “a ação de Deus não dispensa a colaboração humana. É a recetividade humana que permite que a graça de Deus entre. Ela é dom e missão ao mesmo tempo. A Anunciação é esse momento solene da manifestação de Deus e da resposta da criatura”.

A oração “Dá-me um coração grande” de Paulo VI, abriu os trabalhos do dia na sala capitular, onde nos reunimos para mais um dia de escuta e partilha olhando o bem da Congregação. Procedeu-se à leitura das atas e mensagens de comunidades, familiares e organismos da Igreja.

A primeira parte da manhã dedicou-se aos trabalhos de grupo com as orientações e decisões do Capítulo Geral, apontando as prioridades e outros pontos a salientar para o próximo sexénio; propostas, iniciativas em ordem ao crescimento quantitativo e qualitativo da Congregação; alterações às Constituições. Ainda antes do almoço decorreu o plenário dos trabalhos de grupo.

Na certeza de que “É Cristo que me chama a ser feliz” iniciou, ao ritmo do cântico vocacional, mais uma tarde de trabalho intenso. Lemos as várias mensagens que vão chegando por vários canais à sala capitular. E que bom é sentir a comunhão e a amizade que não tem fronteiras e respira a força do carisma eucarístico.

É agora tempo de aprofundar e concretizar algumas propostas do “Instrumentum Laboris” para o XIX Capítulo Geral e as propostas de alteração às Constituições.

Num clima de trabalho intenso e esclarecedor, a assembleia capitular discutiu as várias propostas, com a valiosa assessoria do Pe Abílio Pina Ribeiro e a participação ativa de D. António Montes Moreira. É a força do Espírito que “purifica, lava, renova e restaura” cada passo na essência deste carisma que se insere num momento concreto da história.

A “Chave da Casa de David” e da nossa casa, da nossa Congregação, do nosso coração é Jesus. Na oração de vésperas intensificamos este “querer” com e como Maria, de sermos visitados pela graça.